sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A BELA HISTÓRIA DO NATAL

Natal!

Relembro com alegria meus tempos de criança, na bela Macapá de então.

O burburinho da cidade e a simples correria daqueles tempos trazem a lembrança coisas gostosas e um coração cheio de esperanças.

Algo muito espetacular acontecia, quando na véspera da Noite Maravilhosa, nos reuníamos na Igreja para a Celebração e o encanto da representação de Natal.

A alegria dos cantos: “Natal, Natal! Em Belém nasce Cristo, o Messias”...

A Anunciação! A Estrela de Belém! A Manjedoura! Os Pastores! Todos recitados em prosa e versos em falas de pequeninos. Então vinha a apoteose: o Auto de Natal do qual todos participávamos, dos mais novos aos mais velhos.

Em tudo podíamos ver nas palavras e força dos abraços, a certeza de que reproduzíamos a verdade límpida das páginas da Escritura Sagrada.

Os presentes – que também recebíamos – sempre ficavam em segundo plano.

As luzes não brilhavam mais do que a clara história do dia em que Cristo se manifestou em carne, e pequenino, pelo canto das hostes celestiais, trazia a Paz a Terra ao homens.

E lá iam os “meninos da Favela”, como o saudoso poeta – e também um deles – Rui Lobato, resolveu chamar toda a turma que, como ele, amava o Natal e o conto da verdadeira história.

Os Lobato, Trindade, Salvador, Pinheiro, Bastos e tantos outros sobrenomes que formavam a bela Igreja, hoje com seu prédio revitalizado, seguiam em preparação para a grande e esperada noite.

Na mente e, especialmente, nos corações, a Verdadeira História do nascimento do Messias era gravada.

Com o passar do tempo entendê-la mostrou-se crucial para a perpetuação da vida de cada um.

Jesus nasceu!

A peculiaridade desse evento, ratificou as profecias a ele referidas em muitos e muitos anos antes daquela noite em Belém da Judéia. “E tu, Belém, Efrata,... de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 5:7)

Vozes longínquas, algumas quase susurrantes, anunciadas por muitos profetas, naquela noite se confirmaram: “...eis que a virgem conceberá e dará luz um filho e lhe chamará Emanuel.” (Isaías 7:14).

Sim, vozes que ecoam no tempo para dizer que Deus se encarnou. Ele veio habitar entre os homens. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sob seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6)

Hoje, olhar para traz me faz ultrapassar os tempos de menino e esticar a linha do tempo e ir alem da existência do próprio universo.

Esse exercício, que envolve logicidade e fé, leva a se perceber o plano incrível de Deus, o Criador, em olhar para a jóia da Sua criação – o homem – e encontrar a maneira pela qual esse mesmo homem seria restaurado à comunhão com o Seu Deus Criador.

É olhar para o momento mais difícil para o homem, criado em perfeição, quando ousou desobedecer o Criador e recebeu dEle a recompensa desastrosa. Naquele mesmo momento o próprio Criador anunciou o grande evento que celebramos – o Natal: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:15).

Pois então, o descendente da mulher, Jesus, veio! Celebrado nas campinas de Belém: um pequenino bebê.

Veio para cumprir a Sua missão de dar ao homem a oportunidade de se voltar para Deus.

Hoje esse menino cresceu e vivo está. As mãos estendidas e prontas para abraçar a todo e qualquer que o busque.

Da saudade que remonta os meus tempos de menino, nasce a certeza do futuro eterno a partir da Verdadeira História do nascimento do Messias, o Salvador.

Bendito Natal! Maravilhoso Natal! O Natal de Jesus, o Verbo encarnado!

“Paz na terra aos homens de boa vontade.”

Ivaldo Trindade

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Poema para minha mãe



Estrela das primeiras alvoradas,
Guiando o berço entre canções antigas;
As rendas são de espuma cor do tempo,
E a voz é pura como a voz das ondas.

Roseira mansa desfolhando sonhos
Na grande estrada que conduz ao mundo,
Teus gestos são mais verdes que a esperança,
Tuas palavras são botões de rosas.

Flor do infinito, música tranquila,
destino conduzindo outro destino,
Entre manhãs de sol e noites frias;

Pousa teus olhos sobre meu caminho,
Para que em mim renasça, no crepúsculo,
A estrela que plantaste na alvorada...

(Paulo Bonfim)

domingo, 24 de abril de 2011

Retiro da Páscoa IEI Coqueiro

Depois de um começo tumultuado em razão de problemas com transporte para alguns da Igreja, o retiro começou e, como não poderia deixar de ser, trouxe um tempo de experiência muito importante para a temática do retiro.

Afinal tratar de conflitos não é tão fácil e, fazer isso propiciando momentos de profunda interação, se transforma no desafio prático e uma grande oportunidade para aliar o conhecimento à vivência do Corpo de Cristo.

O mais legal é que este retiro, por ser na Páscoa, traz um contexto todo especial, pois a Igreja só existe pelo fato histórico da Paixão de Cristo e a sua maravilhosa Ressurreição.

Foi muito importante exercitar a Comunhão com todos. Os jogos, a competição, as brincadeiras, tudo isso fez aflorar comportamentos que admiramos e que, às vezes, nos incomodam.

Expressões de desconforto e alento diante das dificuldades de aceitar comportamentos conflitantes é uma realidade que, se não trabalhada, leva ao surgimento de verdadeiras dunas que impedem o crescimento e a maturidade

Graças ao nosso bom Deus que nos fez compreender o contexto em que estavamos e todos ganhamos em maturidade.

Maravilhosa a participação individual e coletiva. Pessoas incansáveis em prover para todos um ambiente de tranquilidade e, ao mesmo, tempo desafiador.

Valeu IEI Coqueiro. Esperamos outro em breve.

Soli Deo Gloria!